Imagens de satélite sugerem que a Rússia está enviando tropas para as fronteiras com a Ucrânia. A Rússia nega que esteja se preparando para uma invasão e acusa a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de ampliar as atividades na região.
A Rússia diz que a crise só poderá ser resolvida se os países concordarem com uma lista de demandas, incluindo a garantia de que a Ucrânia nunca fará parte da Otan.
Tropas russas começam a chegar em Belarus para exercícios militares conjuntos. O líder de Belarus, Alexander Lukashenko, minimiza a importância desses eventos, dizendo que tratam-se de “exercícios regulares”.
A Otan diz que suas forças estão em estado de espera e que mais navios e aviões serão enviados à região do Leste Europeu. O secretário geral da entidade, Jens Stoltenberg, diz que a Otan “vai continuar a tomar as medidas necessárias para proteger e defender os aliados”.
Os Estados Unidos respondem à lista de demandas da Rússia, recusando a proposta de que a Ucrânia não seja incluída na Otan no futuro. Em resposta, o presidente Vladimir Putin acusa a organização de ignorar as preocupações russas.
A Rússia diz que algumas tropas foram retiradas de áreas próximas à fronteira com a Ucrânia. A Otan diz que não há evidências dessa retirada.
Putin reconhece a independência de Donetsk e Luhansk, duas áreas separatistas que já recebiam apoio russo. Ele também declara que enviará tropas para dar suporte à região.
Putin anuncia uma “operação militar especial" feita por tropas russas na Ucrânia. O Governo ucraniano classifica o ato como uma "invasão de larga escala”.